Um relatório divulgado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) aponta que, só nos seis primeiros meses de 2011, as fraudes bancárias realizadas por meio eletrônico atingiram R$ 685 milhões. Isso representa um aumento de 36% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Febraban aponta que o aumento está relacionado ao uso crescente dos meios eletrônicos como forma de pagamento. Além disso, o problema se agrava por conta da falta de uma legislação específica para punir esse tipo de crime e pelo próprio descuido dos usuários em relação aos procedimentos de segurança.
Do lado dos bancos, por sua vez, a entidade afirma que não há qualquer registro de invasão ou fraude a partir dos sistemas internos das instituições financeiras. O que, de acordo com a Febraban, só reflete os investimentos constantes que o setor tem feito para garantir a segurança das transações.
Também no relatório, a entidade defendeu a aprovação do projeto de lei para tipificar e punir os crimes cibernéticos, elaborado pelo deputado Eduardo Azeredo, e que encontra-se na Câmara dos Deputados.
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