Modelo determina, em 5 escalas, o grau de alterações de uma imagem por softwares específicos
A novidade é um modelo computadorizado que foi desenvolvido após a análise de cerca de 460 conjuntos de fotos, originais e retocadas. Assim, foi criada uma medida matemática formal das alterações, que possui escala de 1 a 5, onde 5 significa "retoque pesado".
Para verificarem se o modelo realmente funciona, convidaram 50 pessoas do serviço de terceirização Mechanical Turk, da Amazon, para avaliar as fotos originais e alteradas. Segundo Farid, os resultados das pessoas e do modelo computadorizado ficaram próximos, revelando que o modelo realmente funciona.
Farid e Kee começaram o desenvolvimento do projeto após a Inglaterra anunciar que planeja rotular todas as propagandas que possuírem fotos alteradas: "As fotografias serão rotuladas como alteradas ou não. Mas há uma variação interessante: qual o tamanho dessa alteração? Foi isso que nos levou a pensar no projeto", diz Farid, em entrevista para o site da Wired.
"Agora temos uma medida matemática de retoques fotográficos. Podemos prever o que um observador médio diria", comenta o especialista. Para ele, o uso do retoque está aumentando, já que se olharmos "para as fotos de revistas de 10 anos atrás, perceberemos uma grande diferença. E essa diferença está aumentando cada vez mais".
Vale lembrar que, segundo os desenvolvedores, o modelo não determina precisamente um limite entre o "apropriado" e o "inapropriado", em relação aos retoques digitais feitos nas imagens.
"Esses julgamento cabe à sociedade", dizem.
Veja abaixo um galeria de imagens comparando fotografias originais com o resultado após o tratamento das fotos, que vimos nas capas de revistas de todo o mundo. E aqui, você conhece um site que te ajuda a descobrir tudo aquilo que o Photoshop cobriu! Veja como era o original, mesmo sem tê-lo em mãos!
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