Pesquisa realizada pela Accenture, nos EUA, avaliou como os CIOs lidam com esta demanda
Tecvilla |
Com esse cenário, o objetivo das empresas, segundo a pesquisa, é atender a necessidade de conectar e manter os funcionários on-line. Para seguir esse modelo e montar uma estratégia de adequada, a Accenture aponta quais são os cinco componentes para a criação e otimização de uma rede Wi-Fi dentro das organizações, resultantes das conversas com os CIOs:
1. Criar uma arquitetura robusta e com escalabilidade – A conexão sem fio da empresa precisa ser projetada corretamente para atender às demandas dos usuários. É crescente a quantidade de novos dispositivos móveis no local de trabalho e a arquitetura Wi-Fi precisa ser capaz de ganhar escala rapidamente. Uma opção comum é usar um projeto de arquitetura com controle centralizado para gerenciar toda a infraestrutura. Assim, a empresa tem uma gestão mais eficaz e minimiza a necessidade de serviços de campo.
2. Planejar e gerenciar a rede Wi-Fi a partir de um roteiro de tecnologia flexível – O ambiente de dispositivos, redes, fornecedores e padrões está mudando a uma velocidade vertiginosa. Isso significa que a capacidade da rede deve ser criada, desde o início, para acomodar a mudança e permitir a migração, quando necessária.
3. Proteger o negócio através de mais recursos abrangentes de segurança – A tendência BYOD vem com uma série de implicações para o controle de rede e segurança. As organizações precisam saber quem está na rede e por isso, reforçar as políticas de acesso e, em seguida, manter a conformidade e requisitos de auditoria.
4. Trabalhar em estreita colaboração com provedores de serviços de telecomunicações – Os CIOs devem trabalhar em estreita colaboração com as operadoras, pois os usuários esperam, cada vez mais, uma perfeita transição do serviço para Wi-Fi gratuito.
5. Considerar alternar a terceirização dos serviços para gerenciar a complexidade – Como soluções Wi-Fi crescem tanto em termos de importância e complexidade, muitos CIOs estão considerando trabalhar com um fornecedor externo para ajudar a gerenciar as mudanças tecnológicas e organizacionais necessárias.
Além disso, três tendências podem ajudar as empresas na estratégia que melhor se encaixa ao perfil de uso da rede Wi-Fi. A primeira delas foca no número de dispositivos móveis com conexão Wi-Fi no local de trabalho, que aumenta a cada ano. Considerado um fenômeno, já foi apelidado, em inglês, de Bring Your Own Device, ou BYOD. Em português significa “traga o seu próprio dispositivo”.
Segundo o estudo, as pessoas esperam que os seus dispositivos móveis pessoais possam ser incorporados na maneira de trabalhar, ou seja, no dia a dia da empresa. Além disso, a expectativa é de que a conexão (banda) seja capaz de garantir o envio e recebimento de grandes arquivos de dados.
O segundo ponto responde sobre as aplicações que as empresas oferecem via Wi-Fi. As companhias precisam dos funcionários conectados onde quer que estejam, inclusive dentro da própria empresa. Isto significa que as aplicações móveis crescerão em sofisticação e importância e a conexão ao software da empresa ou outros sistemas serão o padrão comum. De acordo com o estudo, as conexões em Wi-Fi representam mais de 37% do tráfego digital em telefones móveis. Neste contexto, a rede Wi-Fi precisa ser confiável, segura e suportar muitos acessos ao mesmo tempo.
A última tendência trabalha o cenário Wi-Fi além do ambiente de trabalho. Segundo o estudo da Accenture, CIOs que atuam nos setores de saúde,utilities, mineração e recursos naturais, entre outros, têm estudado ações onde as redes sem fio podem manter as pessoas conectadas mesmo fora do ambiente do trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário