Bom dia meu amigo. Hoje trago essa Ilustração para você. Medite!
ESTÍMULO NA ADVERSIDADE
Um médico jovem, recentemente diplomado, com uma boa carreira pela frente, foi repentinamente ferido de cegueira total. Foi um golpe tremendo para o vigor jovem e com todas as promessas de uma vida folgada e esperança de velhice abastada.
Poderia se imaginar que isso lhe teria abatido o ânimo e levado ao pessimismo. Nada disso. Ele se manteve superior à sua terrível calamidade. Não se pôs a questionar da justiça de sua sorte cruel ou a acusar a Providência.
"Ó Deus", orou ele, "a Ti consagro o talento da minha cegueira." Como Jacó, lutou pela bênção e, recebendo-a, tornou-se, mais tarde, o inventor do alfabeto para os cegos.
O talento da cegueira que consagrara a Deus tornou-se o portão pelo qual milhares ingressaram numa vida mais ampla.
– A. Bernard Webber.
NÃO SE PREOCUPE!
S. Mat. 6:34
Conta Gene Bartlett a história de um relógio que contraíra o mau costume de ficar ansioso. Um dia, conta a parábola, o relógio começou a pensar no trabalho que tinha de fazer durante o ano seguinte: "Se eu tiquetaquear duas vezes por secundo, isto quer dizer que preciso tiquetaquear 120 vezes cada minuto", calculou o relógio. "No decurso de uma hora, eu preciso tiquetaquear 7.200 vezes, e durante 24 horas do dia, 162.800 vezes. Ora, num ano eu preciso tiquetaquear 63 milhões de vezes, e em dez anos, 630 milhões de vezes."
A essa altura, imaginando a enorme soma de trabalho diante de si, o relógio teve um colapso ocasionado pela ansiedade e a exaustão nervosa.
Felizmente, ele teve uma filosófica mudança de espírito, de modo que, ao recuperar as forças, reconsiderou cuidadosamente todo o problema. Como resultado de suas cogitações, concluiu que, se bem que ele não tivesse a força de fazer o trabalho de dez anos de uma vez, teria forças para fazer um tique-taque de cada vez. Assim se pôs a fazer, e nessa base trabalhou muito bem por 25 anos.
RESIGNAÇÃO
Por ocasião do rompimento da Paz de Amiens, disse Napoleão ao Lord Withworth:
– Farei um ataque à Inglaterra!
– Isso é com o senhor – foi a resposta dada.
– Aniquilarei o senhor – vociferou o Cônsul.
– Ah! Isso é com o senhor – foi a calma e nobre resposta do representante de um grande povo. – 6.000 Sermon Illustrations.
QUEM É O SENHOR?
Conta-se que um estranho entrou certa vez numa catedral da Áustria, dirigindo-se para o órgão, onde um jovem, com dificuldade, procurava interpretar certa composição. Ecoavam acordes dissonantes na catedral, causando impressão desagradável. O estranho pediu que lhe permitisse tocar. Indignado, o jovem não lhe deu ouvidos, e prosseguia com a execução falha. Insistiu o estranho até que o jovem perguntou impaciente:
– Mas quem é o senhor?
– João Sebastião Bach – foi a resposta cheia de dignidade.
Envergonhado, o aprendiz se desculpou e cedeu o lugar ao grande mestre, a cujo toque a catedral se encheu de uma melodia quase celeste.
Há muito que nossa vida tela sido um alvoroço de acordes, harpejos e trinados executados sem plano, numa dissonância que faz chorar os anjos. Não haveremos de entregá-la ao Mestre dos mestres para que dela tire um hino de perfeito louvor?
Muitos há que procuram justificar a desarmonia deprimente de sua vida, atribuindo-a às circunstâncias. Dizem que se tivessem melhores oportunidades, então sim, seus talentos escondidos haveriam de brilhar. Porém nas condições atuais ninguém daria valor a seus esforços, e então concluem que não vale a pena tentar. Culpam os pais, os amigos, a sociedade, por sua falta de êxito, quando a culpa não é de ninguém senão deles mesmos.
"GRANDES COISAS O SENHOR TEM FEITO"
Conta-se a história de um homem que fora forte e sadio, até que aos 40 anos foi atacado de artritismo. Ele era vendedor, e continuou a viajar, não obstante suas dores e sofrimento. Cobriu dezesseis Estados em suas viagens e isto lhe foi excessivamente difícil. As juntas de seus pés e dedos ficaram horrivelmente inchadas. Sua esposa saiu com ele numa de suas viagens e descreveu quão impressionante era vê-lo claudicar pelas ruas, queixando-se por não ser capaz de dar um passo sem dor.
"De súbito", escreveu ela "um jovem de uns trinta anos passou por nós, assobiando alegremente. Ao passar, notei, para espanto meu, que em lugar das mãos ele tinha apenas cotos. Chamei a atenção de meu marido para isto. Ali estava um jovem com toda uma existência pela frente, que embora tivesse por mãos apenas dois cotos, no entanto era feliz. Assim meu esposo cobrou ânimo, e disse: ‘Nunca mais me queixarei.’
“E de fato não se lamentou mais. Ele tem tido flebite, gangrena, e perdeu a visão de um olho. Faz três semanas sofreu uma intervenção cirúrgica; está com aneurisma da aorta e tem o fígado crescido. Seus dedos estão de tal maneira tortos que ele não consegue vestir a camisa. Mas sente-se feliz e vitorioso. Nunca mais se queixou. Quando o jovem da ambulância o depositou em sua cadeira, ele se voltou para mim, e disse: ‘Tenho-me enobrecido nesta enfermidade. Deus tem sido bom para mim’.”
QUANDO LÁGRIMAS SE TORNAM PÉROLAS
Sal. 84:5, 6
O Salmo 84 tem sido chamado a "A Pérola dos Salmos".
Se nos lembrarmos de como são feitas as pérolas, a analogia assume significado mais belo ainda. Esse Salmo revela as tribulações e angústias da peregrinação pelo deserto. Expulso de seu lar, do culto no templo, de sua herança, Davi ainda como que ouvia o eco dos sinos da igreja no coração. Embora caçado como animal, todavia era ainda filho de Deus e almejava o privilégio de voltar a adorar na casa do Senhor.
Inveja mesmo as aves, assim como os que podem adorar a Deus no templo. Seu coração clamava a Deus, o Deus vivo. Mas aqueles incidentes do exílio, que lhe dilaceravam o coração, extraíram-lhe da alma essa "Pérola dos Salmos". Ele tornou suas lágrimas um motivo de beleza!
Como sabemos, a pérola é produzida na ostra pela intromissão de um corpo estranho, um cisco qualquer, que fere o animálculo. Para defender-se, a ostra segrega um líquido que circunda o corpo estranho, e que mais tarde se solidifica: é a pérola.
VENCENDO OBSTATÁCULOS
II Cor. 10:10
É uma coisa verdadeiramente notável e bela considerar quantos dos eleitos da raça humana, os conquistadores de fama imortal, iniciaram a sua carreira com severos obstáculos.
Homero e Milton eram totalmente cegos.
Beethoven era surdo – tão surdo que não podia ouvir o ribombar do trovão, no entanto, fez de sua alma a música mais grandiosa já expressa.
Alexandre, o Grande, era corcunda e em idênticas circunstâncias Alexandre Pope.
De S. Crisóstomo é dito que apesar de ser tão baixinho chegou a "tocar nas estrelas"; comparados a ele em estatura estão Horácio, Nelson e Napoleão Bonaparte.
Shakespeare com o seu próprio testemunho diz ter sido um coxo; Scott, Byron, Kelvin e Epiceltus também se acham na mesma classe.
– Dr. David Smith no British Weekly.
"INVOCA-ME"
Sal. 91:15
Um jovem ambicioso aceitou um emprego em uma grande fábrica. Tudo foi bem na primeira manhã, mas pouco depois do almoço a máquina com que ele trabalhava começou a fazer estranho ruído. Por vários minutos o novo e juvenil empregado fez oficiosamente este e aquele arranjo, apertou um parafuso aqui e outro ali, e usou generosamente o lubrificante. O estranho ruído porém continuava.
Demasiado orgulhoso para reconhecer que era deficiente na habilidade mecânica, o rapaz desligou a máquina. Fez várias tolices com uma chave inglesa, depois ligou a chave novamente, esperançoso. A máquina se recusou a trabalhar. Suando de tensão nervosa, continuou seus esforços de reparação, mas sem nenhum resultado.
A essa altura, apareceu o mestre. Acanhado, o novo empregado explicou o caso do ruído, e tentou defender suas tentativas de consertar a máquina. Encolhendo os ombros, terminou seu discurso assim: "Afinal, fiz o que pude." "Jovem", respondeu o experimentado mestre, "aqui, fazer o melhor é mandar me chamar!"
A maioria de nós tem tido experiências semelhantes. Temos lutado em nossa força humana com problemas para os quais nos havemos demonstrado incapazes. Afinal, impotentes, olhamos ao redor para sentir o Mestre a contemplar-nos, e dizendo: "Invoca-Me no dia da angústia. Eu te livrarei."
FAZER O IMPOSSÍVEL
Um dos maiores obstáculos à consecução é a atitude mental que diz: "Temo não poder; acho que vou fracassar." Mas os que fazem grandes coisas são os que crêem que as idéias de valor podem ser transformadas em ações.
Um dia, antes de um seriado jogo mundial, Lou Gehrig, ex-campeão do time de baseball nova-iorquino, visitou um hospital de crianças aleijadas. Enquanto ele ia de cama em cama, dizia aos pequeninos doentes: "Vocês poderão fazer qualquer coisa, uma vez que ponham nisso todo o coração!"
Um garotinho, pensando mais acerca do próximo jogo que na mensagem de Gehrig, olhou ao rosto do afamado jogador, e pediu: "Por favor, marque duas vezes a meta hoje." O grande jogador, não querendo decepcionar o menino, e sentindo o repto de sua própria mensagem de fé, respondeu: "Muito bem, marcarei duas vezes a meta, se você me disser que há de andar." O rapazinho aleijado concordou, e apertaram-se as mãos. Naquela tarde Gehrig marcou duas vezes a meta.
Anos mais tarde, um jovem alto e de boa aparência deteve o campeão ianque quando ele entrava no estádio uma tarde. Ele perguntou: "Lembra-se de mim?" Gehrig confessou que não. "Bem, então olhe. Eu posso andar!" A fé triunfara.
NÃO DESANIMAR!
Abraão Lincoln também experimentou muito de derrota antes de seu triunfo final. Se bem que recebesse muitos reveses ao lutar por ir avante, não desistiu. Considerem esta lista de retrocessos, entremeados de êxito:
1. Perdeu o emprego em 1832.
2. Foi derrotado na legislatura de Illinois em 1834.
3. Fracassou nos negócios em 1833.
4. Eleito para a câmara estadual em 1834.
5. Morreu a eleita do seu coração em 1835.
6. Sofreu de esgotamento nervoso em 1836.
7. Derrotado para orador da legislatura de Illinois em 1838.
8. Derrotado na indicação para o Congresso em 1843.
9. Eleito para o Congresso em 1846.
10. Perdeu a reindicação em 1848.
11. Rejeitado para importante cargo oficial em 1849.
12. Derrotado para o Senado em 1854.
13. Derrotado para indicação como vice-presidente em 1856.
14. Novamente derrotado para o Senado em 1858.
15. Eleito presidente em 1861.
Todos nós temos experimentado derrotas, especialmente em nossa luta contra o pecado. Mas embora tenhamos fracassado muitas vezes, não devemos desistir. Como nosso Salvador, podemos vencer. Podemos participar do triunfo final, quando o Rei dos reis terá posto "na Terra o direito".
COISA ALGUMA DEMASIADO DIFÍCIL PARA DEUS
Jer. 32:17
Muitos anos atrás, dois estranhos se achavam numa rua de Plymouth, na Inglaterra. Era meia-noite, e o grande relógio da cidade soava as horas. Onze. Doze. Treze! Os dois homens discutiram o esquisito fenômeno por um momento, depois foi cada um para sua direção.
Várias semanas depois, o capitão Jarvis, um dos homens, despertou de manhã cedo, com a forte impressão de que devia fazer alguma coisa. Levantou, vestiu-se e desceu as escadas. Diante da porta, o soldado que o servia estava com o cavalo selado e pronto para montar. Intrigado, o capitão Jarvis montou e afastou-se. Não tinha idéia quanto ao lugar a que devia ir, nem por que, de modo que afrouxou as rédeas no pescoço do animal, deixando seguir para onde quisesse.
No lugar de embarque, o barqueiro estava pronto para atender passageiros. Sentira-se impressionado de ser necessário ali. Do outro lado do rio, montou e prosseguiu. Numa das maiores cidades, perguntou se havia algo especial ali, e lhe foi dito que um homem estava sendo julgado por crime de homicídio.
Dirigindo-se apressadamente para o tribunal, o capitão entrou justamente quando o juiz perguntava ao prisioneiro:
– Tem você alguma coisa a alegar em seu favor qualquer coisa?
– Não tenho nada a dizer, senhor, senão que sou inocente.
E contou então a história do relógio que batera treze horas em vez de doze e como outro homem observava esse fato além dele.
– Esse homem poderia provar que eu estava ali (no próprio momento em que foi cometido o homicídio), mas é um caso desesperado. Como o poderia eu encontrar?
– Estou aqui! Estou aqui! – exclamou o Capitão Jarvis.
E contou a notável cadeia de acontecimentos que o haviam levado ao tribunal, e confirmou a história contada pelo homem acusado. Este foi posto em liberdade.
SEMPRE AVANTE, CRENTES
Jer. 50:22
Um dos hinos mais usados nas igrejas cristãs é "Sempre avante, crentes".
Este hino foi composto pelo Rev. Sabine Baring Gould, conhecido escritor que faleceu no Senhor em Lew Frenchard, North Devon, Inglaterra, no dia 2 de janeiro de 1924.
A vida de Baring esteve sempre repleta de acidentes.
A sua carreira foi muito variada, tendo sido pároco, proprietário de terras, senhor de feudos, estudante e escritor.
Não existe outro escritor que tenha escrito mais obras das que se acham no Museu Britânico. Um total de 140 livros constitui a sua produção literária. Foi um ardente sacerdote e sempre que se lhe oferecia oportunidade jamais recusava um debate sobre teologia.
O relato seguinte é dado acerca do famoso hino "Sempre avante, crentes". Foi escrito em 1865, quando o autor era pároco do Colégio de Harburg Bridge. Planejou-se um festival a ser realizado em Whitsuntide. O caminho que deveriam seguir era extenso e tomava-se necessário atravessar uma longa montanha. O pároco, sabendo desta fatigante caminhada, desejou tornar mais suave os passos dos que iriam, com uma música de marcha. Porém, não achando nenhuma que servisse, passou a noite acordado e compôs esse belo hino.
AJUNTAR OS FRAGMENTOS
Faz alguns anos trabalhava na Itália um grande artista em mosaicos. Ele tinha um jovem aprendiz que limpava e varria o estúdio. O rapaz notou quantos cacos de vidro e pedra eram atirados ao chão e varridos para o lixo, e pediu ao seu mestre permissão para recolhê-los. Alguns meses mais tarde o mestre surpreendeu-se ao ver, escondida num depósito, uma bela obra de mosaico, executada pelo rapaz com os fragmentos atirados fora.
Assim devemos nós ajuntar os fragmentos de nosso tempo, conhecimento, oportunidades etc., e reuni-los num mosaico vivo de utilidade para outros e para glória de Cristo.
EXECUTANDO.. .
Alexandre, o Grande, acha que o reino de seu pai Filipe é pequeno e sai para conquistar o mundo, e consegue-o.
Colombo, falando de sua convicção de que o mundo era um globo, recebe os escárnios dos que não lhe davam ouvidos e entre os próprios tripulantes das naus descobridoras havia quem não acreditasse no próprio chefe. Ele continua no seu caminho um tanto obscuro e dá a todos o Novo Mundo.
Stephenson, o inventor da aplicação do vapor, é escarnecido por todos, sendo até considerado como louco; mas revoluciona a viação e facilita o intercâmbio mundial.
Fulton, o inventor do navio a vapor, é objeto de zombaria, mas prossegue e faz com que as águas sejam singradas com mais rapidez.
Bartolomeu de Gusmão prevê a aviação e consegue levantar-se num aeróstato.
Santos Dumont põe freios ao aeroplano, dando três voltas ao redor da torre Eiffel.
VALOR PESSOAL
Mat. 6:26
Anos atrás, um bizarro vaso suíço, de cerca de 30 cm de altura, foi oferecido em leilão. O leiloeiro não contou a história do vaso, mas só chamou a atenção ao fato de ele datar de 1763 A.D. Sua beleza lhe proclamava a genuinidade. Era dado lance após lance, até que foi atingido o preço de 20.000 dólares. E por esse fabuloso valor foi vendido.
Todavia, pensem nisto: esse objeto de genuína antigüidade fora uma vez apenas um bloco de argila comum. Que lhe dera tanto valor? O labor e a habilidade do artista que o moldara com muito cuidado e paciência.
Assim diz a Escritura: "Mas agora, ó Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro, e Tu o nosso oleiro; e todos nós obra das Tuas mãos." Isa. 64:8. É a mão-de-obra divina em nossa vida que nos faz de valor.
DESÂNIMO
Consoante uma fábula antiga, Satanás um dia fez uma liqüidação, oferecendo à venda suas ferramentas. Estas se achavam expostas, trazendo cada uma seu rótulo: Ódio, inveja, malícia, ciúmes, doença, desespero, crime, etc. Um pouco à parte, encontrava-se uma ferramenta de aspecto inocente, em forma de cunha, com o rótulo: "Desânimo".
Estava já muito gasta, mas tinha marcado um preço muito mais alto que as outras, mostrando que era objeto de estimação.
Quando lhe perguntaram a razão de tão alto preço, Satanás respondeu:
"Esta ferramenta é a que eu uso com mais facilidade e mais eficazmente do que qualquer das outras, porque poucas pessoas sabem que ela me pertence. Com ela abro portas que não consigo abrir com outras; e uma vez dentro, posso usar qualquer ferramenta que eu escolha."
NÃO TEMAS
"O desânimo é o anestésico que o diabo vos dá antes de vos tirar o coração." "Desalento é pecado."
Dizia João Wesley que aborrecia tanto o desanimar-se quanto praguejar ou jurar. Um cristão nunca devia desalentar-se.
Um rapazinho viu num jornal o anúncio "Precisa-se de um rapaz". Precisava daquele trabalho. Às 8 horas da manhã seguinte, lá estava ele na loja. Encontrou, porém, vinte outros rapazes na fila diante da porta. Desanimou-se?
Voltou para casa queixando-se: "Que oportunidade tem hoje um rapaz? Vinte para um emprego!? Não, aquele jovenzinho, não! Coisa alguma lhe podia extinguir a chama no coração. Que fez ele? Escreveu apressadamente um bilhete; correu depressa até à frente, e passou-o ao secretário, dizendo:
– Quer ter a bondade de entregá-lo ao Chefe imediatamente? É muito importante que ele receba esta mensagem quanto antes."
Seu entusiasmo foi comunicativo. O secretário foi ter com o chefe, e disse:
– Há lá fora um rapazinho que diz ser muito importante que o senhor leia isto imediatamente.
Ele recebeu o bilhete, abriu-o e ali viu na caligrafia de um menino, estas palavras: "Sou o vigésimo garoto da fila. Não tome nenhuma decisão enquanto não me vir."
O chefe sorriu, releu, e levantou-se depois, dizendo:
– Gostarei de ver um rapaz assim. Não se desanimou com vinte outros em sua frente. Tem iniciativa.
Foi à porta da frente e começou a contar até vinte e um. E o número vinte e um obteve o emprego!
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