sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Saiba o que será tendência em 2014

Os quatro pilares da tecnologia que mais estão em alta no momento vão se manter firmes e fortes em 2014. Pelo menos é o que o analista da Frost & Sullivan Guilherme Campos acredita. A mobilidade, a cloud computing, o Big Data e o social continuarão sendo a base para diversas tendências globais em 2014.
Em um bate-papo com o especialista, listamos algumas das principais tecnologias mundiais que estarão em alta no ano que vem. Vale lembrar que o Brasil tem um atraso de dois ou três anos na adoção de algumas delas, devido à cultura e maturidade do mercado. No entanto, no quesito mobilidade, o país se mantém ao lado das regiões mais desenvolvidas, como América do Norte e Europa.

Mobilidade
Mais de 50% dos celulares habilitados no mundo serão smartphones. Com isso, os investimentos em 4G continuarão fortes para atender a demanda de dados dos usuários. Há ainda uma projeção de que os investimentos e iniciativas de SDN (Software Definied Networks) aumentem no próximo ano.
Outra tendência aguardada é a consolidação do NFC graças ao aumento de serviços de pagamentos móveis usando a nuvem. Por fim, o aumento dos dispositivos móveis no mundo vai manter em baixa a previsão de vendas dos desktops em 2014.

Cloud computing
Atualmente o mercado gira em torno de SaaS (software como serviço) e IaaS (infraestrutura como serviço), mas Guilherme acredita que a PaaS (plataforma como serviço) ganhará força, especialmente nos Estados Unidos. Por aqui, o IaaS ainda terá grande espaço.
"Empresas brasileiras que tinham um plano de expansão de longo prazo tiveram de adiar as contratações de serviços, pois cresceram em seis meses o que deveriam crescer em dois anos", comentou Guilherme em entrevista ao Olhar Digital Pro. "Além de PaaS, em 2014 a construção de datacenters continuará acelerada devido ao aumento da demanda pelo modelo de nuvem. Essa "febre" por cloud trará um efeito no desenvolvimento de aplicações corporativas, que irá aumentar ainda mais em 2014", finaliza.

Big Data & Analytics
Desde 2011 o termo ‘Big Data’ passeia pelas corporações e imprensa. Mas em 2014 as ferramentas de coleta e análise de dados vão se consolidar. A análise preditiva, que faz projeções de cenários e tendências futuras, será a mais procurada no próximo ano.
Junto dela, o ‘Big Security Data’ ou ‘Security Analytics’, entrará de mansinho no cenário. Campos afirma que as empresas fornecedoras passarão o próximo ano educando o mercado sobre o tema e se preparando para atender as demandas que chegarão a partir do ano que vem.

Social
As redes sociais de nicho, ou seja, redes sociais que focam em apenas um determinado assunto ou preferência como, por exemplo, o Lulu, ganharão destaque em 2014.
Apesar disso, o Facebook não perderá espaço para as novas redes. O investimento em marketing digital se tornará mais importante dentro das empresas, que passarão a utilizar os sites de relacionamento para reduzir custos com campanhas ou pesquisas, e tornar os produtos/serviços mais assertivos.
Para o analista, será possível ver muitas empresas trocando o trabalho de recrutadoras pelo Linkedin, além de companhias criando seus perfis corporativos nas redes mais famosas.

Geral
A ‘Internet das Coisas’ vai tomar corpo no ano que vem com grandes empresas do setor investindo na tendência, como a Intel e a Cisco. A ideia de disponibilizar conexão em todos os lugares para facilitar o acesso de grande parte da população mundial tem estimulando companhias a investir pesado na infraestrutura necessária.
Nos próximos 10 anos, a Cisco calcula um potencial de negócios da ordem de US$ 14 trilhões para a 'Internet das Coisas'. O ecossistema empresarial tem muito a ganhar com a ampliação da cobertura online, com destaque para melhor produtividade dos funcionários, eficiência operacional e inovação.

No varejo, por exemplo, os investimentos poderiam oferecer condições de analisar o comportamento do público com mais profundidade, impulsionar ferramentas de pagamentos móveis, monitorar vendas e gerar interfaces de comunicação mais eficientes. Campos lembra, contudo, que os setores de transporte e logística serão os maiores interessados na tecnologia no ano que vem.

Fonte: Site Olhar Digital

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