Se condenado, suspeito pode pegar mais de 20 anos de prisão. Homem foi preso quando tentava vender software para clube de futebol.
A Polícia Civil informou, na noite desta quarta-feira (13), que o suspeito de estelionato preso mais cedo em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, vendia licenças falsas da Microsoft. Segundo o delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), ele foi preso em flagrante quando tentava aplicar o golpe no Fluminense.
O homem, de 31 anos, já estava sendo investigado há cerca de quatro meses pela DRCPIM. Ainda de acordo com o delegado Alessandro Thiers, o suspeito, que se apresentou à polícia como sendo o maior hacker do Brasil, se passava como representante da Microsoft e tentava vender softwares tanto para empresas, quanto para pessoas comuns.
“Ele é uma pessoa bastante articulada e inteligente. Além disso, apesar de não ser considerada uma pessoa violenta e agressiva, a lesão que ele causou se não foi maior é tão grande quanto a de um traficante, porque ele aplica golpes nos mais diversos tipos de pessoas, como um grande traficante de drogas ou de armas”, disse o delegado.
De acordo com o delegado, o clube de futebol chamou a polícia após entrar em contato com representantes da Microsoft no Brasil. Policiais militares do serviço reservado do 2º BPM (Botafogo) montaram um cerco e conseguiram prender o suspeito. A polícia informou também que ele já tinha praticado o crime contra outro clube, quando recebeu R$ 30 mil.
A Microsoft Brasil afirmou ao G1 que o hacker não faz parte do seu quadro de funcionários no país. Procurada pelo clube de futebol, a empresa ratificou essa informação. A Microsoft disse ainda que está à disposição das autoridades para apoiar nas investigações.
Fonte: portal G1 globo
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