Qual é o tablet que melhor atende suas necessidades - e pesa menos no bolso?
O lançamento do Nexus 7, tablet desenvolvido pelo Google agitou ainda mais o mercado de tecnologia mundial. Se a Apple, pioneira no assunto com o iPad, já perdia espaço para os demais concorrentes, agora tem pela frente mais uma empresa querendo uma fatia do bolo. Mas se para a empresa criada por Steve Jobs a situação é ruim, para o consumidor ela é ótima, pois a variedade lhe dá o poder de escolha e obriga os fabricantes a melhorarem seus produtos e não abusarem do preço. Além desses dois modelos, o Samsung Galaxy, o Microsoft Surface e o Kindle Fire são exemplos de outras opções do segmento.
Para quem não está familiarizado com o termo, tablet é um dispositivo em forma de prancheta com acesso a internet que pode ser utilizado para organização pessoal, profissional, visualização de fotos e vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e entretenimento com jogos e música. Ele tem tela touchscreen e possui funcionalidades de um computador e smartphone. Abaixo, listamos algumas vantagens e desvantagens desses modelos para esclarecer algumas dúvidas na hora de adquirir um desses produtos.
Nexus 7: Com lançamento previsto para julho no Reino Unido, Canadá, Austrália e Estados Unidos, o tablet da Google ainda não tem data de lançamento prevista para o Brasil. O principal atrativo do aparelho é o preço: US$ 200 (aproximadamente R$ 400). Além disso, possui uma tela de alta-resolução (1280 x 800 pixels, HD) bem superior ao padrão atual para as telas de 7 polegadas dos concorrentes que têm geralmente 1024 x 600 pixels. Com processador Tegra 3 quad-core, promete ser um dos mais rápidos do mercado, além de operar no sistema Android 4.1.
O lado ruim do aparelho é a ausência de um slot para cartão de memória, limitando a capacidade de armazenamento em apenas 8 ou 16 GB. Outro dado negativo é a omissão de saída em HDMI.
iPad 3: Se por fora o novo modelo da Apple é praticamente igual aos anteriores, por dentro, a coisa é
bem diferente. Tela de altíssima definição (2048×1536 pixels, HD), processador bem mais potente (dual-core A5X de 1 GHz) e câmera de 5 megapixel capaz de filmar em full HD são algumas das mudanças. Pena que no Brasil, ainda não é possível desfrutar de outra de sua grande qualidade: a conectividade 4G, que permite um acesso a internet e uma navegação bem mais rápida que a atual. Assim como suas versões anteriores, ele opera com sistema iOS.
Os pontos negativos são a falta de um design impactante (que sempre foi um diferencial nos produtos da Apple), peso maior que a versão anterior e a ausência de saídas para HDMI, USB e SD, necessitando de adaptadores para esses recursos. Outro problema é que a maioria de seus aplicativos são pagos, diferentemente do Android.
Galaxy Tab 10.1: A venda do tablet da Samsung acabou de ser proibida nos Estados Unidos porque as autoridades americanas reconhecem que ele é muito parecido com o iPad2, da Apple. E elas têm razão. Além disso, ele tem uma câmera traseira de 3 megapixels e uma câmera frontal de 2 megapixels e dois alto-falantes poderosos. Outras vantagens são os seus módicos 8.6 mm de espessura (fazendo com que ele seja o aparelho mais fino do mercado), sua excelente autonomia de bateria, desempenho rápido, tela de alta resolução (1024 x 600 pixels), tela widescreen de 10.1 polegadas, além de operar no sistema Android 3.1.
Os pontos negativos são os mesmos que o do iPad, ou seja: até nisso são bem parecidos. No aparelho da Samsung também há ausência de saídas para HDMI, USB e SD.
Surface: Demorou, mas a Microsoft resolveu entrar no mercado de tablets com o anúncio do Surface. Ao contrário dos seus concorrentes ele tem saída USB e irá operar no sistema Windows RT, com processador Intel, permitindo a transferência de dados entre o aparelho e seus acessórios de forma muito mais rápida. Possui um case colorido e com teclado, tela de alta definição (1920x1200 megapixels). O aparelho ainda não está a venda, mas deve custar o mesmo que um iPad3, ou seja, aproximadamente R$1600.
Kindle Fire: O aparelho da Amazon é o mais simples dos quatro. Mesmo com sua ótima definição (tela de 7 polegadas, resolução de 1024 x 600 megapixels e 16 milhões de cores), o aparelho não tem tantos recursos como os demais e é uma aposta para os usuários que não lidam tanto com tecnologia e preferem algo mais modesto, especificamente para a leitura de livros e, principalmente, HQs. Possui conexão microUSB e a entrada padrão para fones. É um aparelho leve, pesando 406 gramas. Apesar disso tem um bom processamento, com um chip de 1GHz dual core e memória RAM de 512MB.
As desvantagens são os seus recursos. Por ser modesto, não há GPS, Bluetooth, conexão 3G ou câmera. Além disso, não há microfone, impossibilitando-o de ser utilizado em qualquer programa de bate-papo.
Qual o melhor? Basicamente, depende do seu objetivo. Applemaníacos não deixarão de preferir oiPad, por sua total compatibilidade com outros aparelhos da marca, mas o Nexus, por sua compatibilidade com o Android e outros aplicativos do Google, certamente ocupará uma boa parcela do mercado - ambos são eficientes na performance de tarefas multimídia que a maioria dos usuários procura. Já o Surface não impressionou os analistas (começou mal, travando na apresentação do produto nos EUA), mas para os usuários habituados ao sistema operacional da Microsoft, pode ser uma boa pedida. O Kindle está intimamente ligado ao seu padrão de compras: quem compra muito da Amazon certamente vai ver vantagens em ter um. Por fim, o Galaxy não deixa de ser um bom tablet: se tem a desvantagem de ser uma espécie de "genérico" do iPad, tem a vantagem de ser mais em conta.
Ainda na dúvida para encontrar o seu tablet? Você já tem um? Qual é o melhor na sua opinião?
Nenhum comentário:
Postar um comentário