Conheça os principais fatos que mostram como o setor foi mudado pela rede e como se adaptou a ela
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A indústria musical passa por mais uma transformação, com os formatos digitais - que tomaram o espaço da mídia física - sendo substituídos pelo streaming; se antes era comum baixar conteúdo, armazená-lo e consumi-lo, agora, basta consumir. Todo esse cenário foi resumido em um infográfico da Total Bankruptcy, que explica "Como a internet chacoalhou a indústria musical".
Entre 2000 e 2010, as vendas de lojas de discos declinaram mais de 76%, queda que deve ser acentuada para 77.4% até 2016 - o setor chegou a ser listado como um dos que estavam mortos ou morreriam depressa. Enquanto isso, a comercialização de CDs desceu 50% de 2000 a 2009.
Em janeiro deste ano veio o grande golpe: as vendas de músicas digitais ultrapassaram os formatos físicos pela primeira vez, ocupando 50.3% do total comercializado. Em 2011, o físico caiu 5%, enquanto o digital subiu 8.4%.
Isso derrubou também a venda de álbuns inteiros, em 55%, num período de dez anos (1999 a 2009), para menos de 400 milhões de unidades. Ao mesmo tempo, a venda unitária, que não existia, passou de zero a 1,2 bilhão.
Então outro segmento ganhou destaque e começou a balançar o reinado do mp3. Enquanto donos de iPod gastavam US$ 0,99 por cada arquivo musical, com o mesmo valor poderiam ouvir 64 músicas no Spotify, que as disponibiliza por meio de streaming, sem a necessidade do download.
No meio disso tudo, quem se beneficiou foi o vinil, que havia sido deixado para trás a partir da fita cassete e, depois, pelo CD e o mp3. No ano passado, o formato viu incremento de 39% nas vendas; em 2012, até agora, o crescimento se mantém em 10%. A conclusão do Total Bankruptcy é que as pessoas optam pelo vinil por conta da nostalgia.
Confira mais dados no infográfico:
Fonte: Olhar digital
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