sábado, 23 de novembro de 2013

Por que a vida com Cristo tem mais sabor?

Olá meu amigo!
Trago essa mensagem para o seu coração!!

Ao criar a vida, especificamente a vida humana, Deus nos dotou de sentidos e boas sensações para que experimentássemos concretamente toda a realidade de Sua diversificada criação. Pela experiência dos sentidos, o Criador Se chegaria a nós de várias maneiras, proporcionando-nos a alegria do prazer mais profundo e extasiante que um ser perfeito poderia usufruir. Por isso, Ele nos dotou da visão por onde as belas imagens do mundo exterior, sem a mancha do feio, seriam captadas pelos olhos, cuja complexidade deixa qualquer cientista intrigado e maravilhado. Concedeu-nos a audição, a fim de que recebêssemos os sons mais agradáveis – a música dos anjos, o cântico dos pássaros, a voz de toda a natureza, as mensagens humanas e as palavras divinas. Deu-nos também o olfato, para sentirmos as mais agradáveis fragrâncias e os odores espalhados pelo ambiente. Presenteou-nos igualmente com o tato, e com ele veio o abraço, o toque carinhoso, a aproximação que acontece quando o afeto genuíno e puro se manifesta. Por fim, Deus criou em nós o quinto sentido: o paladar, a via sensitiva dos sabores – talvez o mais forte de todos os sentidos. Assim, visão, audição, olfato, tato e paladar são as expressões plenas e abundantes da vida física de uma pessoa. Quem perde um desses sentidos é um ser incompleto e limitado, ainda que consiga por outros meios superar a deficiência. Portanto, se você possui intactos seus cinco sentidos, agradeça a Deus. 

Criando o paladar, o Senhor deu uma advertência e uma ordem aos pais da humanidade: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:16, 17). O paladar tornou-se, dessa forma, um teste de lealdade para o ser humano. Não sabemos por que Deus escolheu o paladar como uma prova de obediência. A Bíblia só registra que por meio dele o tentador conseguiu acesso ao ser humano, tornando-o pecador. Consequentemente, os sabores deliciosos de todas as demais árvores do jardim do Éden, especialmente o da árvore da vida, os quais simbolizavam a experiência e a comunhão com Cristo e o mundo celestial, foram substituídos por outro: o sabor da ciência do bem e do mal. Com isso, houve uma alteração: a humanidade mudou radicalmente de gosto, passando a apreciar os manjares e iguarias do pecado e desprezando o sabor de Jesus, considerado dali em diante inferior, insípido e indesejado. Entretanto, foi concebido um plano para restaurar o “paladar” humano. Aqueles que aceitassem tal plano teriam de volta o verdadeiro sabor da vida – o “gostinho” da obediência por amor, da relação com o Eterno.   

Da conhecida escritora Ellen White veio um dos pensamentos mais realistas sobre a vida cristã. Ela disse: “Se representamos a Cristo, faremos com que Seu serviço se mostre mais atrativo, como na realidade é. Cristãos que acumulam sombras e tristezas em seu coração, que reclamam e se queixam, estão dando aos outros uma falsa ideia de Deus e da vida cristã. Dão a impressão de que Deus não Se alegra em ver Seus filhos felizes, dando assim um falso testemunho do nosso Pai celestial”. E acrescenta: “Muitos possuem uma ideia errônea da vida e do caráter de Cristo. Pensam que Ele não mostrava calor e animação, que era sério, áspero, melancólico. Em muitos casos, toda a experiência religiosa se resume num colorido sombrio por causa dessa visão. Fala-se muitas vezes que Jesus chorou, mas que jamais foi visto sorrindo. Nosso Salvador foi, efetivamente, um Homem de dores, experimentado nos trabalhos, pois abria o coração a todos os sofrimentos humanos. Mas, se bem que Sua vida fosse cheia de abnegação, dificuldades e cuidados, Ele não Se abatia. Sua fisionomia não expressava desgosto ou descontentamento, mas sempre mostrava inalterável serenidade. Onde quer que fosse, levava descanso e paz, contentamento e alegria. O Salvador era profundamente sério e intensamente zeloso, mas nunca Se mostrava sombrio ou enfadado. A vida dos que O imitam deve se revestir de propósitos fervorosos. Eles revelarão profundo sentimento de responsabilidade. Não serão levianos; não demonstrarão alegria barulhenta, nem farão gracejos de mau gosto. Entretanto, a religião de Jesus proporciona muita paz. Não extingue o brilho da alegria; não restringe o prazer, nem oculta uma fisionomia radiante e sorridente” (Caminho a Cristo, p. 120).

Devemos ser realistas inconformados. O apóstolo Paulo conclama: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2). Ora, está claro que precisamos renovar nosso “paladar” para uma autêntica e prazerosa “experiência gustativa”, provando as coisas de Deus. Isso não é fácil para ninguém, pois como seres caídos temos inclinação para sentar à mesa do pecado e experimentar as tentadoras “delícias” do mundo, causadoras de grande mal estar. Todavia, o estímulo que Deus coloca diante de nós supera (e muito!) o colorido do mal. Basta dizer que há um contraste muito grande entre os sabores de Cristo e os sabores do pecado. A vida com Cristo tem o sabor:

1. da fé: que, ao contrário da incredulidade e da dúvida teimosa, nos firma em Deus e amplia nossa capacidade para ver o invisível, permitindo-nos compreender o incompreensível e a viver uma existência mais profunda.

2. da esperança: que nos leva a aguardar o cumprimento de todas as promessas de restauração, as quais nos garantem “um novo céu uma nova Terra”, bem como uma vida imortal.

3. da obediência aos absolutos divinos: fonte de segurança e certeza diante de um mundo relativista que não apresenta nenhum fundamento seguro sobre o qual possamos firmar nossos pés.

4. da alegria no Espírito: sentimento nobre promotor da autêntica felicidade, presente mesmo diante de tragédias e sofrimentos. Vem do Consolador e é permanente em nós. Ao contrário, as alegrias prometidas pelo mundo apenas distraem, passando rapidamente e deixando uma sensação de tédio, frustração e incompletude.

5. da paz que excede todo o entendimento: inexplicável paz que nos faz sentir calmos e tranquilos em meio às tormentas de um mundo turbulento e inquieto. 

6. da salvação: que nos tira o senso de culpa e as consequências mortais impostas pelo pecado, livrando-nos do peso de uma consciência transgressora.

7. da vida eterna: a maior recompensa para aquele que voltar a provar do fruto da árvore da vida; a vitória sobre a morte e a finitude. Na presença dEle, nos sentiremos infinitos.

Desejo a Paz de Deus no seu coração! Até mais!!

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